segunda-feira, 28 de abril de 2008

Diga ao povo que escrevo

Oi.

Criei o Capitão São Paulo e a galera acabou preferindo o Gilson. Entristeci. Me recompus e para promover o Gilson comecei a escrever textinhos irreverentes. Agora, a galera prefere os meus textos ao Gilson. Cacete. Vou estudar medicina pra ver se viro jogador de futebol...

Cedi à criação do blog por lisonja e vaidade. Recebi muitos emails dizendo que meus escritos não são inteiramente ruins. Me preocupei, porque a opinião era quase unânime e dizem por aí que a unanimidade é burra. Disso eu não sei, mas que às vezes tem lampejos de genialidade, ah isso tem. Como quando votaram no Collor em 90 (lógico que depois o cara se mostrou biruta, mas aí não foi culpa do povo) optando pela renovação e rejeitando o circo romântico-socialista do Luís Ignácio. Ou quando votaram “não” ao desarmamento naquela palhaçada de referendo cujo pai não tinha nome nem cara. Enfim, gosto de pensar que os emails que recebi representam o lampejo.

Vários fãs da Mondo Vazio acham que eu ganho vários milhares de dinheiros da UOL e, como estou muito ocupado gastando tudo em mulherada, não atualizo o site. Pelo menos, com um blog não serei acusado de vadiagem ou libertinagem. Toda semana vai ter coisa nova. Segunda-feira, pretendo. Na esperança de torná-la menos dolorosa. Em caso de terremoto e afins haverá edições especiais.

Sobre o blog: uma interseção entre a seriedade da cultura pop e a boçalidade da política e da história. Não, não troquei as bolas. E não, não acho história e política temas boçais, mas não posso dizer o mesmo sobre as análises que as duas geralmente recebem.

Sobre mim: pra quem curte rótulos, me digo um libertário anarquista de direita. Fui claro? DE DIREITA. Se bem que me disseram que essa definição está fora de moda. Mas também, o que não está? Hoje, tudo são modas. De antigo, acho que só eu e as estrelas.

Mas me acham "da hora" porque sou democrata - embora às vezes eu pegue meio mal com a democracia por dar o poder do pitaco à gente que, não raro, mal sabe amarrar os sapatos. O ranço começou na quinta série, quando começaram os "trabalhos em grupo". Daí pra frente, sempre que o capataz ordenava fazer "duplinhas de dois ou três", sentia dores no fígado. Me davam Eparema, mas neca. O problema era filosófico mesmo. Se me fizesse Presidente da República, proibiria “modelos” de falarem publicamente sobre política, ficando restritas somente a fazer bem o metier...

Nossas mães só nos ensinaram a agradecer pelo pão, o que é incompleto. Deviam também ter-nos ensinado a agradecer por termos nascido numa parte do mundo e num período onde é possível falar o que se pensa, mesmo que não influa bulhufas. Nem nos damos conta de imaginar o que seria do mundo sob domínio soviético ou nazista - as duas alternativas de poder aos balofos. Dou graças a Deus que quem ganhou a Guerra e manda no mundo são os Estados Unidos, porque assim eu posso criticar sem ser preso. E falar o que penso me é tão necessário quanto respirar e, por isso, embora às vezes me irrite profundamente, estou convencido que em 99 por cento dos casos só a Democracia salva.

Esse é o segundo motivo para fundar essa coluna. Porque também tenho o direito de falar o que penso sem ser uma sumidade no assunto. Assim como as “modelos”. E até que venha um Presidente e legisle contra, continuo.

Me chamam de elitista. Mentira. Elitista é o meu amigo Romeu, que não reconhece como igual ninguém que não saiba dizer "pálpebra" em mais de duas línguas. Sou exigente. Hoje, ensacam coliformes, estampam o saco com um logo eshperrrto e vendem no shopping por 200 lascas. E todos sabemos o quão fácil é cair nessa. Depois de 10 mil horas de TV, jornal, revista, rádio, outdoor e internet (sem contar o que nos chega subliminarmente), não há força de vontade que aguente. Chega a ser covardia. Tudo culpa dos balofos.

E pra fechar, só lembrando... crítica não é raiva. É crítica. Ponto. Pronto. Não é minha intenção magoar (ô, dó) ninguém. Se você não tem nada a ver com isso, desculpa. É que às vezes eu faço uma crítica e gente que não está acostumada a ser tratada como adulto (a) vem chorar as pitangas. Para esses, já fica a resposta automática, igual àqueles emails, quando nego sai de férias; "Queria que os criticados fossem melhores".

Da minha parte, espero que me critiquem sempre que puderem porque os críticos são nossos melhores amigos, pois nos mostram nossos erros. Bunito, né? Mas não é frase minha não. É do Benjamin Franklin. É. Aquele mesmo, o da pipa. Inventivo, o sujeito... será que o cerol é coisa dele também?

Einjói

L

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Infinita Highway Gilson


Versão pá pum:


Oi.


aqui que legal o novo do Gilson.


Tchau.



Versão Pãns:


Às vezes, fico assistindo desenhos e imaginando quais as razões que levaram os personagens a se tornarem quem são. Por exemplo, a Olivia Palito. Imagino que ela exista ou tenha existido na vida real. Ou você acha que em toda a história da humanidade nunca houve uma magricela cujo grande tesão era ver dois machos, ainda que paspalhos, trocarem sopapos por ela? Então, a Olivia Palito... Eu fico puto quando assisto Popeye porque, em vários episódios, ele e o Brutus estão até se divertindo como amigos, até que chega a magricela e fode tudo. Quais os fatores que levam uma mulher a definir sua existência dessa forma? Freud explica?


O Pernalonga representa o sujeito equilibrado, que quer viver sua vida tranquilamente até que um desavisado o sacaneia e ele se vê obrigado a lavar a honra. Compreensível. Mas e o Pica Pau? Ele sempre sacaneia primeiro e o faz porque gosta, não porque precisa. Está no mundo para tocar o puteiro e como tem grande talento para isso, nem se indaga sobre a validade da ação. Einstein queria achar a ordem no caos, mas que cientista poderia explicar alguém que promove o caos para ultrajar a ordem? Na minha opinião, talvez o Freud. E o que quer que explicasse nesse caso, acho que também se aplicaria ao Hugo Chavez.


E Freud seria capaz de explicar o Lex Luthor? Na ausência dele, me aventuro. Lex é o pior tipo de vilão porque desenvolveu à perfeição uma fachada de respeitabilidade. Lex poderia usar seu intelecto acima de 200 para a filantropia, mas neca. Porque não é nem cristão, nem budista, nem espírita, nem patavina. Se a mamãe e o papai Luthor o tivessem moldado à base de alguma dessas condutas morais da hora, teria virado Ghandi ou Teresa, mas sem um norte espiritual, virou um maquiavélico niilista e deu no que deu. Entrou no grupinho de Alexandre o Grande, Adolf Bigodinho, Mao Tsé, Fidel e patota. Gente que promoveu o bem ou o mal através do caos sobretudo porque perdeu contato com o homem comum e seus desejos comezinhos. Pessoas que, para satisfazerem os seus, passaram por cima dos desejos da maioria dos seus contemporâneos. Têm casos crônicos de nego que chega a pensar que é Deus e depois, lógico, cai em desgraça porque não dá pra virar Deus. Robespierre que o diga. Mas e esses caras? Freud explica?


Mas deve ser punk isso. Desafiar o Status Quo e ganhar. Outro dia, li uma entrevista de 1982 com Michael Jackson, já meio tãm-tãm, na época de lançamento de Thriller. Imagine, o cara bateu os brancos em vendas num país onde, vinte anos antes, brancos e crioulos faziam número um e dois em ambientes separados. Não é pouca coisa. Depois disso, imagino que deve ter começado a se perguntar o que NÃO conseguiria fazer. E estamos falando de Jackson, que quando muito, foi talvez o maior artista de sua geração. Imagine Napoleão, que redesenhou a Europa ou Adolf Bigodinho, que fez o mundo borrar as calças. O que fez essa gente se tornar quem são? Queria que o Freud tivesse aqui pra eu perguntar pra ele.


Mas então... o que faz de um chato, um chato? Por que alguém é chato? Sempre que encontro um, enquanto ele fala e fala, me transporto para uma galáxia distante e me ponho a meditar sobre o que faz fulano/fulana estar me enchendo os pacová com uma história que me causa tamanho tédio. E como já se não bastasse a história chata, o chato ainda acha a história mó legal. Lógico que todos temos nossas chatices, mas tem gente que ganha por causa disso. Porque são mais chatos que o habitual e porque não se dão conta. Pouca coisa no mundo é pior do que um chato que se acha legal. Só impostos, mas aí não conta, porque tem a ver com governo.


Por isso, venho por meio deste episódio dar algumas dicas do que pode ter contribuído para que o Gilson atingisse os píncaros da malice sem alça. Teria sido sua mãe? Hmmm. Acho que seria a explicação do Freud.


Então, vê aqui.


E por hoje é só. Tenho que ir porque ainda tenho que investigar por que raios aquela besta do Donald sai do banho enrolado na toalha quando normalmente nem calça ele usa.


Adeus


Por quê de alguns a gente nunca esquece ou... Clash, Jones, Jimmy e o Sapo Cantor


Oi.

O que acontece quando o Chuck Jones e o "The Clash" se encontram? Ah, não sabe quem é Chuck Jones... Seguinte, ele foi um dos maiores diretores de desenho animado de todos os tempos. Caso queira saber mais, o texto abaixo é o que há e, já que o The Clash foi uma das maiores bandas de todos os tempos, juntando os dois não dava pra dar muito errado. Deu Jimmy Jazz: o primeiro personagem criado pela Mondo Vazio.

Théckiráut aqui!

Quando querem saber de desenho, me ligam, mas cometem sempre o mesmo erro. Começam sempre com: "Você se lembra de um desen...". E eu:

"Lógico".

-Mas...

-Já falei que "lógico".

Não é falta de modéstia. É que eu caí no caldeirão quando criança. Sete horas de TV diárias por vários anos consecutivos. Devo ter assistido, sem brincadeira, umas 30 mil horas de desenho. Por isso, discutindo qualquer outro assunto, se alguém me fala que estou errado, eu blefo. Discutindo desenhos, eu truco.

A última que me aconteceu foi de uma amiga que me procurou perguntando se eu me lembrava do desenho do sapo que cantava.

"Lógico!".

Ela me disse que entre os seus amigos, o desenho ganhou um status de síndrome. Sim... "A síndrome do sapo que canta". Resumindo: um peão trabalhando na demolição de um prédio, acha uma caixa que foi colocada dentro de um bloco de concreto, um século antes. Ao abrir a caixa, vê um sapo (vivo) com uma bengala e uma cartola que salta pra fora e então ele começa a cantar. O cara, lógico, pensa em ficar rico agenciando o batráquio, mas descobre que o sapo só canta pra ele.

A síndrome do sapo que canta, segundo essa amiga, faz alusão às pessoas que têm um certo tipo de comportamento quando estão na sua frente - e na sua frente apenas. Tipo aquele primo que faz um puta papelão na sua presença e, quando você conta pra alguém que o conhece, você ouve: "o quê? Fulano fez isso? Ah, vai, magina". E é tirado de fofoqueiro e mentiroso ainda por acima.

O desenho é de 1951 e foi dirigido por Chuck Jones para a Warner. Jones é um dos grandes nomes da era de ouro da animação, mas se sentia um peixe fora d'água por ser o único intelectual entre os diretores do estúdio e um dos poucos do meio. Reclamava: "As pessoas dizem: olha lá o Chuck. Ele é engraçado e tal, mas ele foi na escola". É...! Se você vive num período onde de um lado se tem o emprendedorismo demente de Disney e, do outro, os talentos, ainda que brutos, de Avery e Clampett, ser intelectual é handicap. E intelectual ele era. Existe um certo refinamento na sua obra que vai além do habitual. E obras não mentem...

O mais impressionante sobre esse desenho é que o personagem principal (o sapo) só apareceu uma vez. Quem lembra do desenho se espanta quando digo que não foi série. Esse tipo de popularidade é raríssima. Na Warner não há paralelos. E encheram tanto os pacová do pobre Chuck que depois de alguns anos ele acabou cedendo e falando o nome do sapo: Michigan J. Frog. Por que ele demorou tanto para dizer? Por que o sapo não tinha nome. Foi exigência do público. Vox populi...

Da minha parte, acho que o desenho é uma ótima parábola sobre a ganância. Sobre como entra ano sai ano, e tudo continua a mesma coisa, embora plasticamente diferente, pois o homem, em sua essência, não muda. Já tem gente que, como descrevi antes, vê outra coisa.

Do ponto de vista técnico, nada a declarar. Afinal, é um Jones típico. Reconhecer um "Jones genuíno" é fácil. É ser capaz de imaginar tudo que passa pela cabeça dos personagens, sem que esses profiram um "A" sequer. Como o Coyote, quando percebe que o chão acabou eolha para a câmera. Todos nós já sentimos aquele misto de frustração e auto-piedade. Aquela sensação de que "se Deus está do nosso lado, então quem está contra nós". A sensação de que tem dias que a noite é foda e que por mais certo que ajamos, vai continuar tendo e sendo assim. Importante e quase esqueci. Jones também criou o Pápa-Léguas (Road Runner).

As versões em inglês foram tiradas do YouTube, provavelmente por capangas de gravata, numa tentativa inútil de impedir que as pessoasconsumam arte de graça. Tenho fé que haja um inferno. Achei uma versão em italiano. Como o desenho é mudo, a integridade sonora é mais ou menos mantida por completo (foi isso mesmo que eu quis dizer. Assista e entenderá):



Enjoy


Cine Almeida


Opa! E aí, já baixou os fundos de tela da Mondo Vazio?? Que??? Não sabe do que eu tô falando??? Lá vamos nós... São fundos de tela com ilustrações da cidade, a maioria tirada das cenas dos episódios do Capitão São Paulo, em homenagem aos 454 anos da cidade de São Paulo. Modéstia a parte, ficou bonito e vai ficar mais bonito ainda no seu computador. Então, baixa lá: http://www.capitaosp.com.br/


Ah...e como esse texto tá curtinho, dá tempo de dar uma dica. Ao invés de ficar procurando mulher ou notícias do seu time na internet, dá uma olhada em "Cine Almeida", o terceiro episódio da série Capitão São Paulo. Porque nem sempre, lutar contra bandido é a parte mais difícil do dia...

O Carcamano - Parte I, ou... o início da série!


Quando criança, havia duas dúvidas em particular que me assolavam. A primeira: por que diabos os vilões dos quadrinhos e desenhos animados curtiam tanto a idéia de dominar o mundo? Que graça teria (se conseguissem)? Administrar um condomínio já é uma baita encheção, imaginem o mundo. Fome, caos climático, doença, pragas, gente de toalha amarrada na cabeça se explodindo uns aos outros e o escambau... Lógico... haveria o lado bom: mulheres, automóveis, mulheres, mansões, mulheres, iates e mulheres, mas ainda assim, pra tudo isso, bastava fazer um assalto bem feito, fundar um país numa ilha e pronto. Mas é claro que vilões não costumam ir ao terapeuta. Sem contar os casos de megalomania crônicos, tipo o Esqueleto do He-man, que depois de dominar Eternia, queria dominar o Universo. Realizem que se ele fosse chegado ao nepotismo, seu filho seria o quê? O superintendente da Via Láctea talvez? Pfff. Ridículo.


A outra pergunta que se recusava a calar era: por que quem morava na Moóca, em São Paulo, se achava superior? Pelo menos, era a sensação que eu tinha quando criança. Perguntava-se na escola: "onde você mora?" e todo mundo respondia normal, tipo "ah, eu moro no Jabaquara" ou "eu, na Aclimação". Só um tipo de pessoa fazia uma pausa dramática, colocava a mão no coração, fitava o firmamento e dizia; "...e eu.... na MOÓCA!!"


Passei anos tentando captar a maestria da Moóca. Até juventino me tornei. O que posso dizer depois de muito estudo é que se houvesse um vilão com planos de dominação nascido em São Paulo, ele só poderia ser da Moóca e que, sendo da Moóca, o objeto de sua dominação, só poderia ser a Moóca. Que mané Europa... A Moóca é muito melhor.


Baseado nesse raciocínio, nasceu o Barão Moóca. Uma mente criminosa com um único objetivo na vida... Dominar a Zona Leste, fazer dela um país com a Moóca como capital e os bairros próximos como satélites de influência.


E só um homem poderá impedir.


O Carcamano - Parte I. Uma história de um homem e sua obsessão. Também o primeiro capítulo da série Capitão São Paulo.


aqui.

Flashback Gilson


Oi.


Quem viu TV quando criança se lembra. Dom Pixote passava junto com Pepe Legal. O Coelho Ricochete, junto com Wally Gator e Peter Potamus. É, aquele mesmo, que tinha um hipopótamo e um macaco (o Tico Mico) que voavam pra lá e pra cá num balão. Pois é, o fumo era mais forte naquela época.


Esse era um dos padrões. Três séries que passavam juntas.


Tinha um outro tipo que era "a turma disso ou daquilo". Colocavam os desenhos de um mesmo estúdio num bloco e chamavam de turma. Mesmo que tivessem sido produzidos por gente diferente em períodos diferentes com personagens nada a ver. Nos 1007 desenhos que a Warner produziu entre 1930 e 1967 não há um sequer onde o Gaguinho e o Pernalonga aparecem juntos, mas claro, o Gaguinho entrou para a turma. E a insânia se instaurou. Na turma do Pernalonga, não tem o Pernalonga e na do Pica Pau, idem. É o que costuma acontecer quando gente que usa gravata se mete com desenhos animados. Por isso, se algum dia você vir nossas animações sendo vendidas como "A turma do Capitão", ligue 190. Ou então, chuta, que é macumba.


Outra pratica comum também era a das séries conhecidas como "sanduíche", porque passavam um, depois outro e depois um de novo (Space Ghost/ Dino Boy/ Space Ghost). Sempre achei essa idéia supimpa e por isso criei o Gilson, o Chatão. Para que dividisse o bloco junto com o Capitão. Se um dia formos para a TV, espero que seja em sanduíche.


Gilson, o Chatão é uma série sobre um cara que, como o título afirma, é extremamente chato. A série narra as aventuras de Gilson em sua constante busca por entretenimento, mulheres e glória. Sua total falta de bom senso faz com que ele não consiga nenhuma coisa, nem outra e nem outra.


Esse é o meu episódio favorito porque mostra sua chatice em todo o seu esplendor. Até de trás pra frente o cara é um mala.


Então, tá aqui. "Flaskback Gilson" pra você.


Enjoy

Trailer Infinita Highway Gilson

(versão sem lenga lenga)

Oi,

Olha o trailer do novo episódio do Gilson, que legal.

Tchau.



(versão deluxe)

Feliz ano novo e todas aquelas coisas...Fiquei me perguntando, durante a queima de fogos, quem inventou esse troço de queimar fogos no reveillon. Deve ter sido algum lobbysta da Caramuru. Mas aí me dei conta que isso acontece em âmbito mundial. Então, comecei a viajar em outracoisa: "Como é possível que um único indivíduo saído sei lá de onde, possa influenciar tanto a vida de tanta gente? ". Afinal, deve ter sido um único filisteu que sabe-se lá porquê, inventou esse negócio de pular sete ondas e se vestir branco.

Como fiquei uma semana na praia fazendo bulhufas, resolvi filosofar um pouco, tal qual um Platão da modernidade. Mas lógico, com muito menos vitaminas. Fiquei imaginando as figuras que deram uma grande contribuição para a minha vida e a quem eu nem pude agradecer. O Cara que inventou o zíper, por exemplo. Genial. Ou o cara que inventou a privada...

Antes, meditar devia ser muito menos prazeroso. É sério. Ninguém imagina como era a vida antes do durex, do clipes de papel ou da esferográfica. E olha que eu nem sempre me entusiasmo com novidades. Aliás, em certos aspectos, sou mesmo das antigas. Tenho saudades de quando em casa só havia dois controles remotos com sete botões cada. Sinto falta também de jogar video game apertando só dois botões. Pulo e soco. Essas rebinbocas muito turbinadas de hoje me fazem me sentir meio tiozinho. Ainda que com cabelo e sem usar calça de tergal.

E a vida sem o Pernalonga, então? Viajei? Pois sim...acontece que sem o Pernalonga, este trailer do Gilson não existiria. Só existe graças ao Tex Avery. Não conhece? pois saiba que ele influenciou sua vida muito mais do que a Lucélia Santos e o Francisco Cuoco juntos.

Avery foi quem criou a personalidade do Pernalonga, trabalhando na Warner, em 1940, num desenho chamado "A Wild Hare". Elmer Fudd ( Hortelino Trocaletras), pela primeira vez, mete o cano na cara do coelho que fala - também pela primeira vez - "que que há,velhinho?" (What's up doc"?).

Avery conta que fez a piada apoiada no princípio que todo mundo esperaria que o coelho tivesse qualquer outra reação. Gritar, correr, whatever....mas jamais reagir de maneira tão blasé. Acertou na mosca. O cinema veio abaixo. Schlesinger, o produtor, chegou pra ele e disse:
"Repitam isso tantas vezes quanto for possível". E foi o que eles fizeram. Não só Avery, mas todos os outros diretores que viriam a trabalhar com o Pernalonga.

Muitos anos depois, Avery admitiria que talvez tivesse repetido a piada mais vezes do que devia. Mas eu o perdôo. Primeiro, para exercitar a cristandade, segundo porque com essa ele criou não só a personalidade do Pernalonga, mas a tendência do "catchfrase". Aquele chavão que vem junto com o personagem. Osmar Santos e Silvio Luiz fizeram um mega bom proveito. Não sei se é uma grande invenção, mas que fez mais barulho do que o Francisco Cuoco em "O Outro", ah, isso fez...

Como a história tende a se repetir, o Mendes, nosso produtor, tal qualum Schlesinger da modernidade, sugeriu que fizéssemos o Gilson cantar em"embromation" sempre que tivéssemos a chance. Então tá aqui!

Quem sabe em 2060, eu dê uma entrevista dizendo que talvez "nós tenhamos exagerado na dose". Mas se por acaso ficar muito repetitivo, avise-nos antes disso, por favor.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Djingoubéu. Mensagem especial de natal


Oi.


Um monte de gente me manda e-mails dizendo que eu devia fazer um Gilson especial de Natal ou um Capitão especial de Réveillon ou um Bátchmãm especial disso ou daquilo. Um, em particular, sugeriu que eu fizesse um episódio chamado "Rosh Hashana Gilson". O Boaz, produtor executivo da Mondo Vazio e judeu, achou a idéia supimpa. Minha mãe, cristã ferrenha, pegou mal.


Por exemplo, quando eu dei a idéia de fazer um episódio chamado "Kunta Kintê Gilson", onde ele viaja ao passado, para Maryland, nos Estados Unidos, para viver uma aventura ao lado desse grande herói dos crioulos, caíram de pau em cima de mim falando para eu ir exercitar minha negrice em outra freguesia.


Só tive a solidariedade da nossa colorista Noriko, que é japa. Deixa só vir o Rauh, nosso audio designer, querendo fazer uma animação sobre aqueles chucrutes facistóides ou o Mendes, o produtor associado, querendo enaltecer as qualidades desse grande povo que são os carcamanos, pra ver o que eles vão ouvir.


Por isso, se eu fosse Papa, esse seria o meu sermão da Missa do Galo: "Tolerai a estupidez do próximo com cara de tolo. Como São Paulo, o apóstolo. Tolerai uns aos outros, ó, irmãos, porque entender o que passa nacabeça do próximo, não vai rolar nem fodendo. E também sejeis adeptos da democracia, ó infiéis, porque ela, embora permita a possibilidade desse tal de Luís Ignácio chegar ao poder, ainda é o menor dos males." É verdade que só falo isso em dezembro porque tem confraternização pra cima e pra baixo e como bebo muito, meio que fico achando que o mundo ainda tem jeito.


De qualquer forma, gostaria de desejar que tenha força para conseguir praticar a tolerância e a democracia nesse ano vindouro. Aqui na Mondo Vazio somos todos democratas tolerantes e é gratificante ter a sensação de ter andado para frente (ainda que depois de muito termos discutido) e de ter feito as escolhas certas (ainda que chatas e difíceis). Essa sensação e essa força para fazê-la acontecer é o que desejamos do fundo do coração. Seja você anarquista, liberal, monarquista ou até comunista. Japonês, italiano, alemão ou português. Cristão, budista, espírita ou mesmo judeu.


Feliz Natal, obrigado por tudo e em louvor da glória.


Até.


Eric Lovric, diretor e crioulo.

Cinta-Liga da Justiça


Oi!


Tem atualização no site. Coisa nova. A Cinta-Liga da Justiça.


Ainda não conhece? Então toma aqui!


Mas, como sempre, tem o textinho que vem junto:


Gostaria de comentar alguns emails que recebi. Na verdade um, em particular, cujo remetente me toma por um grande pensador da era moderna ou só quer tirar uma da minha cara. De manhã, enquanto escovo os dentes, gosto de pensar que a primeira alternativa é a correta, mas convenhamos... haja força de vontade.


Bom... ele me mandou três perguntas: "o que passa na cabeça das mulheres?", "por quê não existe picolé de laranja?" e "por quê os super heróis americanos são criados para protagonizar histórias sérias ao passo que os brasileiros, são criados só para a comédia?".


As duas primeiras são difíceis. Não cabe a mim respondê-las. Talvez os crânios da Universidade de Massachusetts possam chegar a um consenso com relação a uma delas. Mas tenho minha dica para a terceira: Um herói só pode ser tão sério quanto à pátria a qual serve. O Brasil tem "Federativa" no nome, mas os estados não têm autonomia. É democrático, mas todos são OBRIGADOS a votar. Quase ninguém tem noção de cidadania, de obrigações e direitos. Isso é sério? Quão sério pode ser um herói que vive em tal balbúrdia?


Os Estados Unidos são aquela coisa meio tosca também, né? Mas ninguém pode negar que não seja um país criado em bases sólidas e com ideologias claras. Mesmo que às vezes, essa ideologia se reflita em meter o bedelho na vida alheia e jogar bomba na cabeça dos outros. Agora, "por quê os super-heróis americanos são criados para protagonizar histórias sérias?" Hmmm... Pegue o Batman, por exemplo. Pô! Mataram os pais do cara saindo do cinema. É chato pra caramba. Concordo. Mas vai resolver isso numa terapia, né? Onde já se viu, meter uma roupa de morcego e sair por aí espancando quem ele considera criminoso? Fica deselegante. Sem contar que ele nem se dá ao trabalho de perguntar à suposta vítima se ela está com vontade de ser salva... tenha a santa paciência...


Porém, ainda assim, o Batman é levado a sério porque o país onde ele mora segue a mesma conduta, pelo menos em termos de política externa.Eu acho que isso serve de introdução para essa estréia.


Como seria a Liga da Justiça se eles tivessem nascido no Brasil? Operariam num satélite colocado em órbita por foguetes lançados da base de Alcântara? Teria levado o dobro do tempo, porque metade explodiria na plataforma durante o lançamento. Não considerando esse pequeno detalhe, as coisas ficam mais fáceis.


Aqui está. A Cinta-Liga da Justiça...


Espero que goste.


PS.: - Ah, antes que eu me esqueça: para quem quiser ler mais sobre o assunto, vai aqui o link da entrevista completa, publicada na edição atual do zine Elefante Bu - que traz o Capitão São Paulo na capa. Enjoy! http://elefantebu.poraki.com.br/

O Dia da Barata


Primeiro Episódio da Segunda Temporada

Tá com pressa? Clique aqui!


Senão...


Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Pois bem. Eis que esse novo episódio do Capitão tem 5 minutos. Considerando-se 30 quadros para cada segundo de animação, deixa ver... 5 vezes 30, sobe o zero, não. Tá errado... ah, desencana. Mas é desenho pra cacete.


Aliás, se eu soubesse quanto trampo ia dar fazer esse episódio eu não sei se teria topado. No começo, quando se tem a idéia, é uma puta festa... Todo mundo participando, imaginando o Capitão fazendo isso e aquilo, dando pirueta, abrindo espacate, efeitos 3D, pirotecnias e o escambau. Aí, seis meses mais tarde, com alguns milhares de reais a menos na conta do estúdio e depois que as piadas já perderam a graça de tanto que estamos trabalhando nelas, alguém me solta: "Putz. Essa coisa não acaba nunca. Que saudades dos episódios mais curtinhos". A outra: "Ai, é verdade. Não aguento mais". Pronto. Motim.


Mas pra você que está lendo isso e já atravessou o deserto do Gobi à pé, sabe que embora nem sempre a travessia em si seja divertida, chegar do outro lado é muito bom. Ah, sei, nunca atravessou o deserto de Gobi? Hmmm. E maratona? Já correu? Também não? Tudo bem. Já fez uma faculdade? Já pintou uma casa? Já carregou mudança (e teve que levar numa kombi)? Já? Então, você sabe o que quero dizer.


Bom. Saiu. O DIA DA BARATA. Tá aqui.


Você acha que as baratas da sua cozinha são grandes? Pfffff. Falô! Você acha que já viu o Capitão em ação? Tsc. Se liga...Na verdade, pelo problema proposto no primeiro parágrafo eu teria que "falar" bem mais, mas vou quebrar essa e parar agora.


Não... AGORA!


Pronto. Parei.


Nova versão do site!

Versão light, para os preguiçosos ou atolados de trampo:

Uia meu, que legal o novo site do capitão...

www.capitaosp.com.br

Tchau.

Versão integral:

Oi.

Recebi vários emails me chamando de vagabundo recentemente. O mais educado dizia que o nosso trabalho era "mó da horinha", mas que era uma pena que não gostássemos de trabalhar, porque afinal, se gostássemos, estrearíamos mais animações mais freqüentemente.

Tudo bem... nós sabemos que tem gente que quer ver um Gilson novo todo dia, mas também não precisa xingar. Fiquei chateado e liguei pro meu amigo, o Milhomens, pra tocar uma idéia. E ele:

- Putz, ficar puto, tudo bem, mas também não precisa xingar.

- É, foi exatamente o que pensei. Parecem aqueles idiotas que vão no estádio torcer prum time e se o goleiro toma um frango, eles querem matar o time.

- Ô! EU vou no estádio torcer.

- Não, eu sei, eu não quis dizer...

- Vai se f*@#r, Lovric. Você não entende p#$%a nenhuma de futebol. O legal é a energia, tá ligado? Esses caras que vão pra brigar não estão nem aí pro jogo.

E eu:- Ah, vá. Então quer dizer que se eles fossem tocedores de boliche brigariam do mesmo jeito?

-Lógico. Não tem nada a ver com o esporte.

-Mas mesmo assim, quando um jogador do seu time faz algo errado, você alopra a mãe dele.

-Lógico. Mas aí é dar vazão à emoção, tá ligado? É extravasar. Ninguém acha que vai mudar alguma coisa. É só pra demonstrar a indignação.

Nesse momento, aí sim, eu entendi. Sobretudo porque me soou tudo muito parecido com o que de fato é a "Democracia".

Agora que entendo, peço desculpas pelas respostas que dei a certos emails. Sobretudo àquela sobre "queimar no inferno" pelo cara ter dado vazão à emoção usando a minha mãe. Foi mal. Desculpaí.

Demorou pra por no ar a nova versão do site do Capitão, mas valeu. Tchéckiráut:

www.capitaosp.com.br

Até.

Bátchmãm se estrepa com velhinha


Atualização da semana, versão econômica (para os que não gostam de ler, não têm tempo ou ambos):

Oi,

entra aqui.

Tchau.


Atualização da semana, versão plaza:

Como vai?

Hoje vou me limitar a responder a um email que recebi semana passada. Resolvi tornar minha correspondência privada, pública, porque acredito que muita gente partilhe do mesmo amor e/ou ódio e/ou indignação que a dona Alzira e seu netinho Valmor...

O email da Dona Alzira:

''...sempre acesso o seu site porque adoro o Wilson (sic) o chatão, pois ele me lembra muito um sobrinho da minha falecida comadre. Outro dia, fui mostar o site para o meu netinho Valmor, que tem apenas 7 anos e adora desenhos animados, e demos de cara com o Batman (que ele adora)proferindo palavras de baixo calão. Gostaria de saber se o senhor não tem vergonha de além de roubar os personagens dos outros, ainda por cima inundar os ouvidos da juventude com termos que, além de nada construtivos, são ofensivos. Ora, imagine só. Onde esse mundo vai parar...''

Minha resposta:

E aí. Alzira, beleza? Aqueles americanos jecas e balofos sempre meteram um monte de lixo goela abaixo de todo mundo no mundo inteiro e agora ficam reclamando só porque damos uma zuadinha de leve nos ícones culturais deles sem pagar o devido tributo. Tipo, na boa... a gente muuuuito não tá nem aí....em relação aos palavrões, temos vergonha sim. Mas agüentamos. E prometemos que vamos avisar toda vez em que o conteúdo for impróprio a menores. Tchau.

E agora, taqui o Batman da semana.

CUIDADO: Conteúdo imprórpio para menores.

Os Super Gêmeos


Olá.

Tenho andado meio preocupado. Sabe...há alguns anos, já no leito, meu pai me disse que se eu jurasse jamais me envolver com política, ele morreria tranquilo. Bom, cumpri, eu cumpri. Mas agora, quanto mais o tempo passa, mais a coceirinha aumenta.

Se acha que eu saí pra vereador e estou aqui pedindo votos, não é nada disso. Aliás, voto mesmo só peço quando nossas animações se classificam no Animamundi. Outro aliás: perdemos de novo esse ano e gostaríamos de agradecer caso tenha votado ou caso tenha torcido ou caso tenha rezado, enfim...valeu, mas não foi dessa vez.

Aparentemente, só aprendemos a vencer os primeiros 400 concorrentes, mas os últimos 20 finalistas ainda nos dão trabalho. Mas isso é outra história...o que não é outra história é que não resisto a me envolver com política. Também, quem resistiria com tanto personagem caricato que existe em Brasília? Lógico que não são todos, mas como o que determina a realidade é a freqüência, não seria injusto comparar Brasília ao circo Vostok. Se bem, que os palhaços do Vostok eram mais engraçados...

Chega de nhém nhém nhém. Diretamente de Brasília, os SUPER GÊMEOS. Se você curtir e a culpa não me matar, eles terão longa vida...

http://www.capitaosp.com.br/

Logo mais tem mais.

Até.

Trailer de "O Dia da Barata"


Olá, boas.


É como os donos das firmas que fazem trailer pra Roliúde sempre dizem..."Um bom filme começa com um bom trailer, mas mesmo se o filme for a maior porcaria, pelo menos o trailer vai ter sido supimpa!"


Bem... na verdade não sei se eles sempre dizem isso. Nunca ouvi. Mas deve ser o que eles pensam. Só pode...bom tá aqui o trailer do "Dia Da Barata". O primeiro episódio da "segunda temporada"do Capitão.


Só mais uma coisa, só mais uma coisa.... Aquele mala do Gilson conseguiu chegar à finalíssima do animundiweb. Rola de votar? Leva cinco minutos. Até menos. O irmão do primo do meu amigo que mora em Guararapes falou que fez em três.

Passos:


entrar aqui -> procurar Gilson, o Chatão -> "Flashback Gilson" na lista de finalistas -> clicar em cima de assistir -> votar nas estrelinhas na parte inferior da "tevezinha". Pronto!


Ah. E só mais uma coisa, só mais uma coisa... você tem orkut? Os dois têm comunidade. Tem a do Capitão e a do Gilson.


E se estiverem de cangas fazendo chongas, podem também aderir à campanha "clique campeão capitão". Basta entrar na página do Capitão e clicar na janela com propaganda que fica na parte superior da tela. Isso nos deixaria alguns centavos menos pobres.

Brigado viu. Brigado mesmo. tudo de bom pra vocês e pros seus.

Enquanto o chato não vem...



Olá.

O mais difícil em relação às atualizações do site sempre é decidir quais as piadas que vão ser usadas. Têm tantas. E o ritmo em que coisas absurdas acontecem é muito mais rápido do que podemos seguir. Se não é gente sendo presa nos Estado Unidos por transportar bufunfa dentro de bíbila ou por afanar gravatas, é presidente fazendo trapalhada por causa que (sic) tá difícil pegar avião pra ser preso lá fora. Aliás, Brasília é a nossa maior concorrente. Por mais que nos esforcemos, eles sempre se saem com palhaçadas maiores do que as nossas. Minha mãe me contou que sempre foi assim, mesmo desde muito antes de eu nascer. Mas eu não acredito não. Não pode ser. Senão eu teria que acreditar que lugar de congressista é no circo (dentro da jaula do leão, de preferência). Já imaginou? Que barbaridade...

Então... tipo... logo mais tem estréia do Capitão. Mas antes, tem estréia do Gílson, o Chatão (infelizmente). Enquanto o chato não vem, é possível ver o que o Almeida tem assistido na televisão. Quer ver o Batman dançar? Vai lá. Ou melhor, aqui.

Obrigado e em louvor da glória.

Dois Paspalhos em apuros (financeiros)


Bom dia, boa tarde ou boa noite.


Aleluia. Tem episódio novo do Capitão na praça. Demorou mas saiu.


Aliás, esse é o último episódio da primeira temporada (é sério). A segunda temporada, ainda sem data de estréia, começa com "O dia da Barata".


Talvez você ache estranho que esse novo episódio do Capitão tenha a total ausência do capitão. É. Por incrível que pareça, eu também acho. Mas em quase todas histórias de heróis e vilões, os vilões são muito mais interessantes e, por isso, resolvi fazer um história sem o herói pra ver o que acontecia. Depois, caso você tenha tempo ou paciência, você pode me dizer se funcionou.
Ah, e só mais uma coisa, só mais uma coisa (como diria o Gílson). Esse episódio, embora seja uma piada isolada, segue os eventos de "Capivara Man". Então, caso queira rever "Capivara Man" antes de ver esse, basta acessar o http://www.capitaosp.com.br/, ir no menu do Capitão e selecionar o episódio.


Caso queira ver a nova estréia direto, entre aqui.


Obrigado e tenha um bom dia, ou boa tarde ou boa noite.