Oi.
Criei o Capitão São Paulo e a galera acabou preferindo o Gilson. Entristeci. Me recompus e para promover o Gilson comecei a escrever textinhos irreverentes. Agora, a galera prefere os meus textos ao Gilson. Cacete. Vou estudar medicina pra ver se viro jogador de futebol...
Cedi à criação do blog por lisonja e vaidade. Recebi muitos emails dizendo que meus escritos não são inteiramente ruins. Me preocupei, porque a opinião era quase unânime e dizem por aí que a unanimidade é burra. Disso eu não sei, mas que às vezes tem lampejos de genialidade, ah isso tem. Como quando votaram no Collor em 90 (lógico que depois o cara se mostrou biruta, mas aí não foi culpa do povo) optando pela renovação e rejeitando o circo romântico-socialista do Luís Ignácio. Ou quando votaram “não” ao desarmamento naquela palhaçada de referendo cujo pai não tinha nome nem cara. Enfim, gosto de pensar que os emails que recebi representam o lampejo.
Vários fãs da Mondo Vazio acham que eu ganho vários milhares de dinheiros da UOL e, como estou muito ocupado gastando tudo em mulherada, não atualizo o site. Pelo menos, com um blog não serei acusado de vadiagem ou libertinagem. Toda semana vai ter coisa nova. Segunda-feira, pretendo. Na esperança de torná-la menos dolorosa. Em caso de terremoto e afins haverá edições especiais.
Sobre o blog: uma interseção entre a seriedade da cultura pop e a boçalidade da política e da história. Não, não troquei as bolas. E não, não acho história e política temas boçais, mas não posso dizer o mesmo sobre as análises que as duas geralmente recebem.
Sobre mim: pra quem curte rótulos, me digo um libertário anarquista de direita. Fui claro? DE DIREITA. Se bem que me disseram que essa definição está fora de moda. Mas também, o que não está? Hoje, tudo são modas. De antigo, acho que só eu e as estrelas.
Mas me acham "da hora" porque sou democrata - embora às vezes eu pegue meio mal com a democracia por dar o poder do pitaco à gente que, não raro, mal sabe amarrar os sapatos. O ranço começou na quinta série, quando começaram os "trabalhos em grupo". Daí pra frente, sempre que o capataz ordenava fazer "duplinhas de dois ou três", sentia dores no fígado. Me davam Eparema, mas neca. O problema era filosófico mesmo. Se me fizesse Presidente da República, proibiria “modelos” de falarem publicamente sobre política, ficando restritas somente a fazer bem o metier...
Nossas mães só nos ensinaram a agradecer pelo pão, o que é incompleto. Deviam também ter-nos ensinado a agradecer por termos nascido numa parte do mundo e num período onde é possível falar o que se pensa, mesmo que não influa bulhufas. Nem nos damos conta de imaginar o que seria do mundo sob domínio soviético ou nazista - as duas alternativas de poder aos balofos. Dou graças a Deus que quem ganhou a Guerra e manda no mundo são os Estados Unidos, porque assim eu posso criticar sem ser preso. E falar o que penso me é tão necessário quanto respirar e, por isso, embora às vezes me irrite profundamente, estou convencido que em 99 por cento dos casos só a Democracia salva.
Esse é o segundo motivo para fundar essa coluna. Porque também tenho o direito de falar o que penso sem ser uma sumidade no assunto. Assim como as “modelos”. E até que venha um Presidente e legisle contra, continuo.
Me chamam de elitista. Mentira. Elitista é o meu amigo Romeu, que não reconhece como igual ninguém que não saiba dizer "pálpebra" em mais de duas línguas. Sou exigente. Hoje, ensacam coliformes, estampam o saco com um logo eshperrrto e vendem no shopping por 200 lascas. E todos sabemos o quão fácil é cair nessa. Depois de 10 mil horas de TV, jornal, revista, rádio, outdoor e internet (sem contar o que nos chega subliminarmente), não há força de vontade que aguente. Chega a ser covardia. Tudo culpa dos balofos.
E pra fechar, só lembrando... crítica não é raiva. É crítica. Ponto. Pronto. Não é minha intenção magoar (ô, dó) ninguém. Se você não tem nada a ver com isso, desculpa. É que às vezes eu faço uma crítica e gente que não está acostumada a ser tratada como adulto (a) vem chorar as pitangas. Para esses, já fica a resposta automática, igual àqueles emails, quando nego sai de férias; "Queria que os criticados fossem melhores".
Da minha parte, espero que me critiquem sempre que puderem porque os críticos são nossos melhores amigos, pois nos mostram nossos erros. Bunito, né? Mas não é frase minha não. É do Benjamin Franklin. É. Aquele mesmo, o da pipa. Inventivo, o sujeito... será que o cerol é coisa dele também?
Einjói
L
Criei o Capitão São Paulo e a galera acabou preferindo o Gilson. Entristeci. Me recompus e para promover o Gilson comecei a escrever textinhos irreverentes. Agora, a galera prefere os meus textos ao Gilson. Cacete. Vou estudar medicina pra ver se viro jogador de futebol...
Cedi à criação do blog por lisonja e vaidade. Recebi muitos emails dizendo que meus escritos não são inteiramente ruins. Me preocupei, porque a opinião era quase unânime e dizem por aí que a unanimidade é burra. Disso eu não sei, mas que às vezes tem lampejos de genialidade, ah isso tem. Como quando votaram no Collor em 90 (lógico que depois o cara se mostrou biruta, mas aí não foi culpa do povo) optando pela renovação e rejeitando o circo romântico-socialista do Luís Ignácio. Ou quando votaram “não” ao desarmamento naquela palhaçada de referendo cujo pai não tinha nome nem cara. Enfim, gosto de pensar que os emails que recebi representam o lampejo.
Vários fãs da Mondo Vazio acham que eu ganho vários milhares de dinheiros da UOL e, como estou muito ocupado gastando tudo em mulherada, não atualizo o site. Pelo menos, com um blog não serei acusado de vadiagem ou libertinagem. Toda semana vai ter coisa nova. Segunda-feira, pretendo. Na esperança de torná-la menos dolorosa. Em caso de terremoto e afins haverá edições especiais.
Sobre o blog: uma interseção entre a seriedade da cultura pop e a boçalidade da política e da história. Não, não troquei as bolas. E não, não acho história e política temas boçais, mas não posso dizer o mesmo sobre as análises que as duas geralmente recebem.
Sobre mim: pra quem curte rótulos, me digo um libertário anarquista de direita. Fui claro? DE DIREITA. Se bem que me disseram que essa definição está fora de moda. Mas também, o que não está? Hoje, tudo são modas. De antigo, acho que só eu e as estrelas.
Mas me acham "da hora" porque sou democrata - embora às vezes eu pegue meio mal com a democracia por dar o poder do pitaco à gente que, não raro, mal sabe amarrar os sapatos. O ranço começou na quinta série, quando começaram os "trabalhos em grupo". Daí pra frente, sempre que o capataz ordenava fazer "duplinhas de dois ou três", sentia dores no fígado. Me davam Eparema, mas neca. O problema era filosófico mesmo. Se me fizesse Presidente da República, proibiria “modelos” de falarem publicamente sobre política, ficando restritas somente a fazer bem o metier...
Nossas mães só nos ensinaram a agradecer pelo pão, o que é incompleto. Deviam também ter-nos ensinado a agradecer por termos nascido numa parte do mundo e num período onde é possível falar o que se pensa, mesmo que não influa bulhufas. Nem nos damos conta de imaginar o que seria do mundo sob domínio soviético ou nazista - as duas alternativas de poder aos balofos. Dou graças a Deus que quem ganhou a Guerra e manda no mundo são os Estados Unidos, porque assim eu posso criticar sem ser preso. E falar o que penso me é tão necessário quanto respirar e, por isso, embora às vezes me irrite profundamente, estou convencido que em 99 por cento dos casos só a Democracia salva.
Esse é o segundo motivo para fundar essa coluna. Porque também tenho o direito de falar o que penso sem ser uma sumidade no assunto. Assim como as “modelos”. E até que venha um Presidente e legisle contra, continuo.
Me chamam de elitista. Mentira. Elitista é o meu amigo Romeu, que não reconhece como igual ninguém que não saiba dizer "pálpebra" em mais de duas línguas. Sou exigente. Hoje, ensacam coliformes, estampam o saco com um logo eshperrrto e vendem no shopping por 200 lascas. E todos sabemos o quão fácil é cair nessa. Depois de 10 mil horas de TV, jornal, revista, rádio, outdoor e internet (sem contar o que nos chega subliminarmente), não há força de vontade que aguente. Chega a ser covardia. Tudo culpa dos balofos.
E pra fechar, só lembrando... crítica não é raiva. É crítica. Ponto. Pronto. Não é minha intenção magoar (ô, dó) ninguém. Se você não tem nada a ver com isso, desculpa. É que às vezes eu faço uma crítica e gente que não está acostumada a ser tratada como adulto (a) vem chorar as pitangas. Para esses, já fica a resposta automática, igual àqueles emails, quando nego sai de férias; "Queria que os criticados fossem melhores".
Da minha parte, espero que me critiquem sempre que puderem porque os críticos são nossos melhores amigos, pois nos mostram nossos erros. Bunito, né? Mas não é frase minha não. É do Benjamin Franklin. É. Aquele mesmo, o da pipa. Inventivo, o sujeito... será que o cerol é coisa dele também?
Einjói
L
8 comentários:
Sr. L
muito me alegra, enfim o blog!
no trabalho, a maior correria, às vezes fico p. da vida, e só os e-mail da tal "imprensa inker+squat" pra relaxar...
Só tenho um pergunta:
Vc é casado??
Bom, eu prefiro o Capitão São Paulo.
AbraçO
Du
Certo está o Benjamin, só que, na prática, quase ninguém está preparado para as críticas! Abraços.
Gostei D+. Show de bola!!!! Vida longa ao blog.
visite o meu: www.tomemota.blogspot.com
Um abraço de 3 voltas e meia. Oigale tê.
Carlos Mota - RS
Por algum motivo misterioso eu recebo e-mails "imprensa inker+squat", eu vi só uma vez o negócio do Flashback do personagem, cujo nome acabei de esquecer, e ele é realmente muito chato, enfim, tbm não terminei de ler tudo q vc escreveu, mas independente do que vc deicida fazer, capitão São Paulo, Acho q Gilson, né? O chato, escrever, que vc tenha sucesso, Amém!
num preciso nem falar que eu quase morri de tanto rir agora né eric?
coloquei na minha lista de celebridades!
beijos!
Sim, provavelmente por isso e
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